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Mostrando postagens de março, 2011

Educação permanente: o que é?

Para Knechtel (1995, p. 75), a educação permanente tem como “premissas a emancipação do homem e melhoria de sua vida.” Requer uma participação espontânea e comprometida. Tem como função auxiliar no resgate e promoção da cidadania, da liberdade e do respeito mútuo entre os componentes da sociedade. Conforme a autora, a educação permanente é decorrência de uma necessidade de se construir continuamente novas atitudes e novos modos de pensar, ler e interpretar o mundo, que sofre mudanças contínuas, velozes e turbulentas. Não é só para educar uma classe social oprimida, mas educar todas as que compõem uma sociedade. A educação permanente transcende a educação formal, pois permite o desenvolver de revisões globais, como um processo de socialização orientada para aumentar e solidificar as potencialidades individuais e coletivas dos sujeitos, principalmente, na comunidade. Mediante a recuperação e recriação de valores, a produção, a apropriação e aplicação de conhecimentos, permite o desenvolv

A educação permanente e a (re)construção do "ser humano"

Breve retrospectiva histórica O mundo sempre esteve em constante transformação. As idéias, concepções e costumes estão frequentemente se alternando. O ritmo é tão acelerado que a escola não tem conseguido acompanhar as mudanças, deixando as técnicas educativas de serem eficazes. A explosão demográfica e o aumento da expectativa de vida exigem que a educação se dê por mais tempo e atinja um número cada vez maior de pessoas. Os conhecimentos evoluem tão rapidamente que não é mais possível fornecer conteúdos aos estudantes. O importante é ensiná-los a aprender, pois é isto que terão de continuar fazendo ao longo de suas vidas. O indivíduo necessita estar atualizado na sua especialidade, do contrário ficará ultrapassado. Isso se aplica a todas as profissões, tanto nas carreiras intelectualizadas, como nas técnicas de alto nível; tanto na indústria como no comércio; enfim, em todos os ramos da atividade humana. Não é só a criança e o adolescente que se modificam. O adulto, também, sofre mod

A vida é um grande laboratório

Tenho a grata satisfação de orientar o trabalho de monografia de uma pós-graduanda em Secretariado: Gestão de Pessoas e Processos, que está pesquisando sobre o uso da inteligência emocional por profissionais do secretariado que atuam nas secretarias escolares de colégios de Florianópolis (SC). A elaboração de um trabalho acadêmico sempre é permeada de muita leitura, tanto por parte da orientanda como da orientadora. No entanto, é uma oportunidade de muito aprendizado e até de se reelaborar determinadas maneiras de se perceber as coisas e as pessoas que nos cercam. Aprender a perceber e ter a percepção da forma como lidamos com nossas emoções e com as dos outros caracteriza um aspecto da inteligência emocional. Daniel Goleman, em seu livro A inteligência emocional (1995) afirma que, diferente do QI - quoeficiente intelectual - a inteligência emocional pode ser melhorada ao longo da vida. É a vida que nos oferece sucessivas oportunidades - de maneira aleatória - para que a inteligência e