Como administro meu tempo pessoal e profissional
Estou
muito focada na minha vida profissional, esforçando-me para realizar um bom
trabalho, atualizando-me, buscando conhecimento, fazendo cursos, para
consequentemente ser reconhecida e realizar os meus sonhos profissionais e
pessoais.
Minhas
tarefas diárias estão ligadas diretamente a estratégia da empresa, conhecer o
produto, estar atualizada com a multiculturalidade (diversidade de culturas),
gerenciamento das informações, organização de reuniões e eventos e planejamento
das diversas atividades do escritório (viagens, agenda, manuseio de documentos,
arquivo, informática, entre outras).
Ter
bom comportamento, agir de acordo com o código de ética da empresa, ser proativa,
leal, transparente e ter espírito de trabalho em equipe é fundamental para
assessorar com qualidade e dignidade.
Minha
postura diante dos executivos que assessoro é procurar respeitá-los e fazer o
meu trabalho com dedicação e qualidade.
Procurei
informar-me pela leitura de várias bibliografias sugeridas no plano de aula
sobre administração do tempo. Tomo como referência alguns desses autores
renomados especialistas em “Administração do Tempo” para direcionar meus
pensamentos.
Christian
Barbosa (2007), autor do livro A tríade
do Tempo. Desenvolveu o conceito da Tríade do Tempo, com a divisão das
atividades em três critérios: Importância,
Urgência e Circunstâncias. Fiquei
curiosa e fiz o teste da tríade. Surpreendi-me com o resultado.
Segundo
Christian Barbosa (2007), devo trabalhar para melhorar a composição da minha
tríade de forma a ficar mais próxima da ideal para mim. O objetivo é ter uma
vida baseada na esfera da importância, com poucas urgências e pouquíssimas
circunstâncias. Devo fazer uma autoanálise do que realmente eu quero para minha
vida.
Percebi
que o alto índice de circunstâncias estão na minha vida pessoal. Há uns anos me
anulei em alguns pontos de vista para não criar problemas/atritos entre membros
da família. Deixei o tempo me levar. Atualmente, com a maturidade e
conhecimento, estou muito mais segura e aprendi a lidar com a situação, mas
ainda tenho o que melhorar. Saber dizer “não”.
Na
minha vida pessoal, procuro dedicar boa parte do meu tempo em coisas
importantes (41,07%), que gerarão bons resultados e felicidade:
·
praticar uma atividade física (pilates);
·
fazer exames periodicamente (saúde);
·
cuidar da minha aparência;
·
viajar, sempre que possível;
·
estar perto da família e amigos;
·
manter-me informada (telejornais, revistas,
bons livros);
·
conversar.
Infelizmente,
conforme mostrado no teste da tríade, há as circunstâncias (32,14%) que, de certa
forma, fogem do meu controle, sem que eu tenha muitas vezes a mínima vontade de
realizar, que considero uma verdadeira perda de tempo e atrapalham a realização
do que realmente é importante na minha vida:
·
participar de certos eventos/encontros;
·
receber visitas inesperadas e que não tenho
afinidade;
·
não saber dizer “não”.
Quanto
às urgências (26,79%), procurarei me reeducar e refletir sobre os ensinamentos
dos especialistas acima citados, e melhorar para diminuir esse índice para ter
melhor qualidade de vida.
Flores,
Gilberto Timm. Gestão do tempo como
contribuição ao planejamento estratégico pessoal. Santa Maria, RS, 2011.
Dissertação (Mestrado em Administração) Programa de Pós-Graduação em
Administração), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM-RS), cita vários
autores que julgo importante compartilhar alguns deles:
“Proença
(2003), alega que o tempo é considerado o bem mais democrático do mundo, pois
todas as pessoas possuem as vinte e quatro horas do dia para usufruírem...”
“Barbosa
(2007),....saber dizer não sem culpa.”
“Barbosa
(2008), ...o tempo é igual para todos, a diferença é o que cada um faz com
ele.”
“Koch
(2000),...não há falta de tempo, o que existe é o seu desperdício e o excesso
de afazeres.”
“Barbosa
(2008),...realizou uma pesquisa com 18 mil pessoas no Brasil, chegando ao
resultado de que somente 30% do tempo do brasileiro é gasto com coisas
importantes e 70% é distribuído entre coisas urgentes e circunstanciais.”
“Foster
(2009), a origem do mau uso do tempo está centrada na natureza humana; é
inerente ao ser humano e a sua tendência à procrastinação e à acomodação.”
“Covey
(1994) declara que, para aproveitar melhor o tempo, usa o seguinte método: dar
maior ênfase ao paradigma da importância, colocar e manter as tarefas
prioritárias em primeiro lugar e investir em relacionamentos.”
“Seiwert
(2004): o gerenciamento do tempo deve propiciar equilíbrio à vida profissional
e pessoal e incentivar a concentração naquilo que é realmente importante.”
Dentro
da minha experiência na empresa, o que mais otimiza o meu tempo é a comunicação
(e-mails, telefone, atendimento aos superiores, colegas de trabalho,
visitantes....)
Uma
das funções do assessor é ajudar a administrar o tempo do executivo, da melhor
maneira possível, levando ao seu conhecimento ou até mesmo resolvendo os
assuntos sem chegar ao conhecimento dele, dando prioridade aos assuntos,
conforme o grau de importância e solicitações, sem interrupções desnecessárias.
Impressionante
o quanto as pessoas estão acostumadas a falar “é urgente”, parece que tudo é
urgente, principalmente quando chega para a Diretoria. Sempre que recebo material
urgente, antes de passar para o meu superior eu faço questionamentos (do que se
trata, por que da urgência, há quanto tempo o material estava em poder
deles.....)
O
que mais desperdiça o meu tempo são:
·
as interrupções (inclusive das chefias);
·
assuntos inesperados (que aparecem sem terem
sido programados);
·
retrabalho (inclusive dos outros que de
repente não tomaram cuidado com os detalhes e fizeram errado ou falta de
informação para fazer um trabalho completo);
·
um certo grau de perfeccionismo;
·
falta de atenção/ansiedade;
·
reuniões com mais de 1h de duração (sem foco).
Autora:
Jandira Correia
Weschenfelder - Texto
produzido para a disciplina de Tempo, Organização e Planejamento, do curso de
Pós-Graduação em Assessoria Executiva Empresarial, da Universidade Regional de
Blumenau, em fevereiro de 2015.
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