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Mostrando postagens de setembro, 2014

Dos Escribas à Internet: um pouco da história da profissão de Secretário (parte VII)

AS COMPETÊNCIAS QUE FAZEM A DIFERENÇA   As opções de carreira dos profissionais que atuam nos escritórios estão se expandindo rapidamente como resultado da automação dos serviços administrativos. As inovações tecnológicas têm gerado mudanças na operacionalização de inúmeras atividades administrativas, bem como no gerenciamento da informação, possibilitando novas oportunidades de desenvolvimento profissional. Como consequência, passa-se a exigir do trabalhador cada vez mais profissionalismo. (Jaderstrom et al. 1997, p. 3). Inúmeras organizações estão revolucionando seus ambientes de trabalho. É o que Junqueira (1996, p. 82) denomina de “ambientes revolucionários de trabalho, onde está havendo uma passagem de sistemas tayloristas para sistemas de gestão na base de equipes autogerenciadas.” Esta revolução tem como objetivo o aumento da eficiência e produtividade, competir com a concorrência internacional e atender aos clientes cada vez mais exigentes em termos de qualidade, preç

Dos Escribas a Internet: um pouco da história da profissão de Secretário (parte VI)

Aperfeiçoamento e desenvolvimento profissional   Torna-se cada vez mais necessária a participação constante em cursos de aperfeiçoamento e desenvolvimento profissional. Os secretários executivos tradicionais, que perceberam que deveriam evoluir, assim como a tecnologia, ganharam novas funções. Outros perderam espaço. Segundo a SECRETÁRIA B, nesta virada de século em que estamos vivendo mudanças frenéticas e radicais, “ qualquer profissional precisa estar muito atualizado. O que era última geração ontem, hoje já não é mais. Então, há necessidade, muita necessidade de aperfeiçoamento. [...] senão nós seremos engolidos logo, logo.” A SECRETÁRIA A concordou plenamente com essa afirmação. Em qualquer atividade, uma pessoa precisa estar atualizada, informada, participar de cursos, palestras, leituras. Participar ativamente dos cursos “in company” que muitas organizações oferecem para o aperfeiçoamento profissional e pessoal de seus empregados, bem como para mantê-los motivados.

Dos Escribas à Internet: um pouco da história da profissão de Secretário (parte V)

As características dos escritórios   Falar de seu escritório na década de 70, para a SECRETÁRIA B,   é lembrar de uma sala pequenina, com um conjunto de poltronas onde recebia as visitas. Tinha uma mesa e uma máquina de escrever elétrica, além de um armário enorme para guardar todo tipo de formulário, como por exemplo, de requisição, de pedido, para correspondências, cópia de cartas e papel carbono. “[...] era o papel carbono de lápis, papel carbono de máquina, e aquele armário enorme para guardar todos os formulários. [...] Tinha, além de minha máquina de escrever, um telefone, e era isso..” [...] a minha primeira máquina de escrever era manual, preta, acho que hoje em algum museu ainda existem daquelas máquinas de escrever, bem antigas [...].” (SECRETÁRIA A). Recorda, com muita honra, ter feito o curso de datilografia e recebido o respectivo diploma. A maioria do tempo de trabalho do secretário era utilizada para a datilografia ou reprodução de documentos, muitos dos