Um telefonema requer mais concentração do que uma conversa ao vivo.
Acredito plenamente nisso. Por telefone a
expressão facial e a linguagem corporal se perdem. Precisa-se utilizar de uma
sensibilidade para interpretar o tom de voz e as sutilezas do que está sendo
dito.
Todo telefonema,
para uma organização, indiferente de sua natureza jurídica, é uma oportunidade
de prestar um excelente serviço. Isso, entretanto, independe do cargo que se
exerce. Afinal de contas, todos atendem em uma empresa.
Alguns
procedimentos garantem a eficácia do atendimento telefônico. Quem atende deve
fazer perguntas, em número suficiente à pessoa que liga, para ter certeza de
que lhe será dada uma solução para suas necessidades.
Deve procurar maneiras de
superar as suas expectativas. Ouvir atentamente o que a pessoa que liga está
dizendo, evitando lhe interromper assim que acredita saber e conhecer o assunto
motivo da chamada.
O atendimento telefônico envolve o
conhecimento de princípios básicos como: cortesia, tranquilidade e atenção. A
troca de cortesias no início da conversa, inclusive misturando comentários
pessoais por acreditar que assim procedendo está se mantendo dentro das regras
de cortesia e acessibilidade, é uma ilusão e um rumo para um campo minado.
Muitas vezes, sem volta.
Por isso, o uso de uma linguagem mais íntima,
com gírias, dengos ou diminutivos, não é recomendável. Revela ausência de
profissionalismo.
Mais uma dica: ao fazer uma ligação por
engano, seja gentil e informe o equívoco. Jamais desligue imediatamente. O
pedido de desculpas é bem-vindo.
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