Eventos corporativos: o papel da secretaria e assessoria executiva
Desde
sua inserção nos escritórios, o papel do profissional de secretariado sempre
foi afetado pelas mudanças que se processaram nos modelos de administração.
Hoje,
este profissional integra forças-tarefa e assume atribuições de acordo com a
necessidade do projeto em questão. A ordem é agregar valor para a organização
da qual faz parte. Isso significa o exercício de novas funções, o gerenciamento
e supervisão de equipes de apoio, a ampliação de suas responsabilidades
principalmente na atuação como elemento de assessoria executiva.
Assim, quem assessora:
a) atua como interface entre
dirigentes, equipe de trabalho, clientes internos e externos;
b) fornece subsídios para a tomada
de decisões;
c) gerencia e executa processos e
procedimentos administrativos e de secretaria;
d) é gestor de serviços, de
informações e do conhecimento corporativo;
e) maximiza a utilização de recursos e propõe novas ferramentas para a eficácia no âmbito profissional.
Diante
da gama de funções, uma de suas atribuições – dependendo da estrutura
organizacional na qual se encontra inserido – é supervisionar o planejamento e
a organização de eventos corporativos.
Quais
conhecimentos e habilidades são primordiais
para conduzir essa atividade dentro do melhor desempenho possível?
Ø
Conhecimento profundo da organização e de seu
negócio, do cliente e do mercado, para ter uma visão sistêmica da organização e
das peculiaridades das relações hierárquicas.
Ø
Conhecimento da cultura organizacional, das normas
de conduta e dos procedimentos, que dará dinamismo para criar situações e
oportunidades para argumentar, opinar, participar e sugerir mudanças, no caso
específico de eventos.
Ø
Conhecimento dos elementos teóricos e práticos que
envolvem a gestão de eventos: conceituação, classificação, tipologia, as fases
essenciais para um evento bem sucedido, para administrar a logística que um
evento requer.
Ø
Domínio das técnicas de comunicação, para expressar
ideias com clareza e objetividade, fazer-se entender e apresentar-se diante de
pessoas; além de ter de utilizar diferentes tipos de linguagem para lidar com a
diversidade de situações.
Ø
Técnicas de gestão de conflitos e relacionamento
interpessoal, que permitem ter a capacidade de trabalhar em equipe, negociar,
administrar conflitos, acolher opiniões, argumentar.
Ø
Utilização de tecnologias de informação e
comunicação e ferramentas de automação disponíveis.
Ø Capacidade de elaborar e controlar sistemas financeiros e orçamentários.
Claro que saber e saber fazer são primordiais. Contudo, querer fazer e efetivamente fazer é a característica que marcará o diferencial de um profissional. Estamos tratando de atitude e valores humanos.
Ø
Determinação,
disciplina, disposição em aprender;
Ø
iniciativa,
interesse, versatilidade, flexibilidade;
Ø
comprometimento,
engajamento, cooperação;
Ø
bom
humor, cordialidade, empatia, paciência, tolerância;
Ø
raciocínio
lógico, concentração, discernimento;
Ø
percepção,
sensibilidade, discrição, autoconhecimento.
São atitudes que credenciam o profissional a se tornar um líder que, ao lado das lideranças corporativas, possa atuar por intermédio de suas ideias e ações para contribuir na transformação do mundo dos negócios em um sistema mais humano e plenamente sustentável.
Certamente,
essa postura de pertencimento contribuirá para a construção de um caminho mais
seguro para se ter empregabilidade e felicidade no que se faz.
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