O cartão de visita reflete a sua identidade
O texto a seguir faz referência à importância do uso de cartões de visita para os executivos sul-coreanos. Foi retirado do livro “O poder do nunchi: o segredo coreano para a felicidade e o sucesso” da autora Euny Hong.
Entendo que se trata de um assunto que merece a
atenção de profissionais brasileiros para não fazerem feio e nem criarem desconforto
em contato de negócios com representantes de organizações da Coreia do Sul.
Vamos
ao texto....abrindo aspas...
Na Coreia do Sul, no Japão e em outros
países asiáticos, os cartões de visitas são importantíssimos até hoje. Mesmo
que a Coreia do Sul supere de longe o Ocidente em tecnologias digitais e redes
sociais, os executivos sul-coreanos ainda usam cartões de papel e jamais
sonhariam em dizer a um novo contato de negócios para adicioná-los no LinkedIn.
Na Coreia do Sul, os cartões de
visita refletem a sua identidade. Um emprego sem cartões não é um emprego e uma
pessoa sem um cartão não contribui para a sociedade.
Na Coreia do Sul, se alguém oferece
a você um cartão de visita, ele é uma extensão do corpo dessa pessoa. Ela
entrega o cartão com as duas mãos enquanto faz uma reverência, e você também
deve recebê-lo com as duas mãos, repetindo a reverência. Em seguida, você olha
para o cartão e o lê atentamente por alguns segundos, mas não o coloca no bolsa
da calça ou na carteira, não usa para fazer anotações, muito menos o danifica
de qualquer forma. Você o coloca em um estojo feito especialmente para cartões.
Nada disso é prático, e o objetivo é
exatamente esse. Ao dar grande importância e dedicar tanta atenção a algo tão
trivial quanto um cartão de visita, você está mostrando a seu interlocutor que
o valoriza mais do que à sua conveniência. [fechando aspas]
Protocolo corporativo que vale a pena você deixar registrado
e marcado para quando necessitar.
Bons negócios!!
Referência bibliográfica:
HONG, Euny. O poder do
nunchi: o segredo coreano para a felicidade e o sucesso. (tradução Patrícia
Azeredo) Rio de Janeiro: Best Seller, 2021.
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