Atitude investigativa

Proatividade, comprometimento, flexibilidade, raciocínio lógico, discernimento, concentração, boa memória, dinamismo, interesse, disposição em aprender, abertura a mudanças, ponderação, criatividade, bom humor, cordialidade, empatia, discrição, paciência, cooperação, respeito às diferenças e a opinião de outros, determinação.... 

Quem de nós, profissionais de Secretariado, ou de demais áreas profissionais, já não ouviu ou fez algum tipo de capacitação para alavancar atitudes pessoais desta natureza para ter um melhor e mais efetivo desempenho profissional?

Haja atitudes, não é mesmo?
E aqui acrescento mais uma para quem secretaria e assessora, ou está estudando para ser profissional do secretariado:

atitude investigativa.

Inúmeras são as situações do cotidiano profissional que fazem com que tenhamos que "correr atrás de dados e informações", como se diz na gíria, para subsidiar a elaboração de relatórios gerenciais e projetos, esclarecer e checar informações que nos são passadas antes de processá-las de uma maneira ou outra e por aí vai.......

Questionar-se é salutar. Quanto mais acreditamos ter conhecimento e domínio de determinado assunto ou objeto de estudo, mais pontos de interrogação aparecem. Como professores universitários levamos (ou deveríamos levar) os acadêmicos a exercitar a atitude investigativa no decorrer do curso.

Os trabalhos de pesquisa e de conclusão de curso são a concretização disso. Por mais que esta atividade acadêmica seja a pedra no sapato da grande maioria dos estudantes, é o momento do desconforto apenas inicial. Desconforto que permanece até o momento em que o estudante, junto com seu professor orientador, consegue chegar à sua questão-problema. A tal da pergunta de pesquisa. Depois tudo flui normalmente...

É a questão-problema (o questionamento) que nos impulsiona a buscar caminhos e respostas (talvez) para nossas angústias e inquietações. Trata-se do retrato de nossas angústias em forma de pergunta.

Quanto mais nos envolvemos no nosso fazer diário, mais perguntas temos.
Ah... como tenho-me feito perguntas com relação ao secretariado....
Quem sabe um de vocês não se inspira e opta por elaborar seu TCC baseado em minhas angústias?


Para quem estamos trabalhando no século XXI? Qual seu perfil?
Será que temos consciência da dimensão estética na profissão de secretário? (estética = ciência da percepção)
De que forma as "experiências estéticas" influenciam a relação profissional de secretariado e dirigientes?
A postura profissional pode influenciar na autoestima de um profissional?
Vivemos uma crise no secretariado? Se sim, de que natureza?
O que os profissionais de secretariado "são", "sabem" e "fazem"?

No próximo blog deixo você saber de mais angústias e inquietações de minha parte.



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