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Mostrando postagens de maio, 2020

Secretário Executivo: gestor do próprio conhecimento

C ongratulations! Agora você é bacharel em Secretariado Executivo. Qual é o próximo passo? Propus esta reflexão, certa vez, às acadêmicas da 8ª fase do curso de Secretariado Executivo, que acabavam de apresentar seus Relatórios Finais do Estágio Supervisionado. Muitas arregalaram os olhos com perplexidade, afinal de contas tinham acabado de fazer a última avaliação para se graduarem. Outras ficaram pensativas. Algumas responderam prontamente que iriam aperfeiçoar a comunicação em língua inglesa e espanhola. Poucas manifestaram interesse em cursar pós-graduação em nível de especialização. É evidente que não esperava reação unânime. Complementei minha fala com as seguintes palavras:  ―     Criem, ampliem, aprimorem suas condições de assessoramento! Não esperem que a empresa lhes diga o que, como e quando fazer. Isso não vai acontecer. A formação continuada é o melhor caminho para que vocês possam manter a empregabilidade, aprimorar suas competências e conquist

O secretário analista simbólico

N o livro “O trabalho das nações”, Robert Reich identifica o surgimento, nos  Estados Unidos, de três amplas categorias de trabalho que também estariam tomando forma em outros países. Convencionou chamá-las de serviços rotineiros de produção, serviços pessoais, e serviços simbólico analíticos. Os serviços rotineiros de produção estão relacionados a tarefas repetitivas, tediosas e intermináveis, similares às executadas na Sociedade Industrial, com uma diferença: hoje, na Sociedade do Conhecimento, esses serviços são executados na montagem de componentes eletrônicos e na operação de terminais de computador, introduzindo e recuperando dados. São os peões da Era da Informática. Os serviços pessoais também estão relacionados a tarefas repetitivas e simples. Para Reich, o que diferencia os serviços pessoais dos produtores de rotina é que os servidores pessoais têm contato direto com os usuários finais. Seus honorários são calculados com base nas horas trabalhadas e

Profissional de secretariado: os desafios na minha caminhada

Próximo desafio: a vida acadêmica O novo desafio estava direcionado para a     educação formal, ou seja, intencional na atitude, consciente na atividade, formativa nos propósitos, sistemática na realização, limitada em duração e exercida por educadores profissionais. Ser professora no Curso de Secretariado Executivo Bilíngue da Universidade Regional de Blumenau era um passo arrojado, que fazia parte de meus objetivos. Em agosto de 1992, recém-formada e licenciada em Letras Português Inglês, comecei a lecionar a disciplina Técnicas de Secretariado. Depois, assumi a disciplina Cerimonial e Etiqueta e a Coordenação do Estágio Supervisionado. Logo fui aprovada em concurso público e tornei-me professora do quadro. Durante os dezessete anos em que lecionei na Universidade, meu propósito foi contribuir para a formação de secretárias e secretários competentes, com conhecimentos e habilidades que os mantivessem empregáveis, capazes de assumir e desempenhar as novas atrib

Profissional de secretariado: mais uma linha de história pessoal

Aprender a aprender: a mola propulsora A educação continuada tornou-se essencial para lidar com às inovações tecnológicas e, por consequência, com as mudanças no gerenciamento da informação e na operacionalização de inúmeras atividades administrativas. Surgiam novos campos de atuação e exigia-se cada vez mais profissionalismo. Por isso, procurei fazer parte do time que administrava. Precisava estar atualizada e informada. O meu desempenho não era avaliado somente pela capacidade de lidar com papéis e objetos materiais, mas, principalmente, pela habilidade de lidar com os clientes internos e externos. Assumi a responsabilidade por minha aprendizagem . Aprender a aprender foi minha mola propulsora para acordar a cada dia com mais disposição para buscar novos conhecimentos. Com intuito de desempenhar bem meu papel profissional, participei de vários cursos de desenvolvimento pessoal e capacitação profissional em várias localidades do País. Precisava ir para o

Profissional de Secretariado: uma linha da história

Ser secretária: opção ou acaso P or falta de outras opções de trabalho, acaso, status ou simplesmente por precisar do salário para sobreviver, profissionais de outras áreas empregavam-se como secretárias. Cursos de formação na área ainda não existiam. A maioria era autodidata e contava apenas com o ensino médio. Em termos salariais, era uma função pouco gratificante. O mesmo já não pode ser dito em relação ao status : secretariar empresários influentes e bem-sucedidos era sinônimo de prestígio, o que acabava atraindo inúmeras candidatas para as vagas.  Algumas delas infelizmente utilizavam a profissão como trampolim para outras carreiras, uma vez que o acesso direto aos dirigentes favorecia o contato com quem detinha o poder de decisão. Essa postura prejudicou consideravelmente a imagem da categoria que, ainda hoje, não está livre dos estereótipos gerados por tais comportamentos. Muitas, porém, ingressaram na carreira por escolha, por gostar e perce

Como dizer "NÃO" no trabalho

Sem a pretensão de inventar a roda, e sim de enaltecer o que outros profissionais escrevem, trago aqui para vocês uma agradável leitura, acompanhada de dicas praticáveis para se dizer “não”, sem contudo, ofender ou ser rude com a outra pessoa. O texto tem como fonte de referência, na sua íntegra, o site Estado Zen ( http://estadozen.com/ ). É um texto que vem para contribuir com quem tem dificuldades de dizer NÃO para evitar magoar o outro, ou achar que é super power para dar conta de tudo. Sim, porque querer fazer tudo e agradar a todos, e a incapacidade para dizer NÃO, pode se tornar um macabro desperdiçador de tempo. Vamos, então, ao texto divulgado no citado site, com o título 7 formas simples de dizer “não”   Tem dificuldade em dizer a palavra “não”? Está constantemente a tentar ser simpático com os outros, às suas custas? Se respondeu sim, então saiba que não está sozinho. A maior parte das vezes não conseguimos dizer que “não” porque não queremos ferir suscetib

O sentido da vida

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O sentido da vida, livro escrito por Bradley Trevor Greive em 2002, cuja tradução para o Português foi feita por Luis Fernando Verissimo. Desse livro, extrai a seguinte mensagem para nós diante de um momento em que a falta de tolerância e a arrogância de muitos fazem com que nos sintamos tristes e desolados. "Ponha a mão no peito e sinta as batidas de seu coração. Esse é o relógio da sua vida tiquetaqueando a contagem regressiva do tempo que lhe resta. Um dia ele parará. Isso é cem por cento garantido e não há nada que você possa fazer a respeito. Portanto, não dá para perder um único precioso segundo.  Vá atrás do seu sonho com energia e paixão, ou então recue e veja-o escorrer pelo ralo.  Apesar dos nossos sentimentos de invencibilidade e imortalidade, nossa existência é muito mais frágil do que podemos imaginar."