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Mostrando postagens de julho, 2011

A escola do processo administrativo

É a escola que define o processo administrativo, bem como o papel dos gerentes, em termos das quatro funções: planejar, organizar, dirigir e controlar, e que tem o engenheiro francês Henri Fayol (1841-1925) como a figura principal na divulgação dessas idéias. Fayol defende a tese de que toda empresa pode ser dividida em seis funções distintas: técnica, comercial, financeira, de segurança, contábil e administrativa. Alega que a única dessas seis funções essenciais que tem o encargo de constituir atividades e meios para a consecução dos objetivos gerais de uma empresa é a função administrativa, que engloba os elementos de administração, entendidos como sendo as funções do administrador: prever, organizar, comandar, coordenar, controlar. Constituindo-se, portanto, no processo administrativo. Reconhece que a administração deveria ser vista como função separada das demais funções da empresa. Fayol considerava a empresa como sistema racional de regras e de autoridade e uma vez organizada “se

O modelo tradicional de Administração: a escola da eficiência

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Muitas de nossas atuais organizações estão estruturadas em bases originadas na Revolução Industrial e nas idéias clássicas dos pioneiros da administração como Taylor, Ford e Fayol. São as denominadas organizações tradicionais e mecanicistas. “A organização de qualquer grande empresa industrial moderna e bem-sucedida é uma combinação dos princípios propostos por Taylor e das técnicas criadas por Henry Ford. Mais que isso, grande parte da sociedade industrial repousa em alicerces que esses dois homens construíram.” (MAXIMIANO, 1997, p. 83). O movimento da administração científica nasceu na passagem para o século XX, fruto da necessidade de fazer as organizações funcionarem com mais eficiência. Segundo Rifkin (1995, p. 52), “eficiência passou a significar o máximo rendimento que podia ser produzido no menor tempo possível, dispendendo a menor quantidade de energia, trabalho e capital no processo.” Taylor foi o participante mais destacado do movimento, tornando-se referência padrão para a

Uma breve incursão na história do pensamento da administração

Com o objetivo de contribuir com os estudantes de Secretariado que estão fazendo suas pesquisas e leituras para compreender melhor a trajetória da profissão, vou postar alguns artigos que fazem uma rápida visita à história da administração e das mudanças organizacionais. Começo ao tratar aspectos das duas grandes ondas de mudanças segundo Toffler. A “Primeira Onda” de mudanças - a revolução agrícola - que levou milhares de anos para acabar, teve seu início por volta de 8000 a. C. até 1650 e 1750 d. C., quando perdeu força para a “Segunda Onda”, com a qual irrompeu a Revolução Industrial. A civilização industrial durou apenas uns poucos 300 anos, atingindo seu ponto máximo durante a década iniciada por volta de 1955, que “viu a introdução generalizada do computador, o jato comercial, a pílula anticoncepcional e muitas outras inovações de alto impacto.” (TOFFLER, 1980, p. 28). Foi quando a “Terceira Onda” começou a ganhar força. Antes da “Primeira Onda” de mudança, a maioria dos seres hu

Vivendo o "ambiente real"

O estágio supervisionado de um curso de graduação é um dos elementos que possibilitam a prática por intermédio de atividades que os estudantes devem ser levados a realizar ao longo de seu processo de formação junto ao campo de trabalho, área em que pretendem atuar, ou seja, para a qual o curso que estão fazendo está direcionado. Talvez por isso o campo de trabalho seja denominado pelos estudantes como o efetivo lugar de prática e a Universidade como o lugar da teoria. No entanto, o entendimento de que o campo profissional é também um lugar de formação deve ser discutido com os estudantes, para que passem a entendê-lo como um espaço essencial de parceria que não só privilegia a parte prática, mas acima de tudo alimenta a teoria, quando não, a reelabora. Ou melhor, faz a prática referência para a teoria. Sempre defendi, e continuo defendendo que a estrutura curricular de um curso de Secretariado Executivo deve privilegiar a formação de secretários executivos com competência técnica/gestã

Comportamento no ambiente corporativo: tema de curso no SindsegSC

Nos dias 13 e 27/junho e 4/julho de 2011 tive a grata satisfação de conversar com mais de trinta profissionais do seguro sobre comportamento no ambiente corporativo. O assunto integra o primeiro módulo do Programa de Desenvolvimento de Executivos do Seguros (PDES), promovido e organizado pelo SindsegSC em Blumenau. Durante o curso de 9 horas abordamos temas relacionados ao papel da etiqueta e da elegância corporativa no mundo dos negócios; a convivência em ambientes formais e informais; aspectos da linguagem corporal e gestual na comunicação pessoal e interpessoal; postura elegante à mesa; trajes adequados ao estilo e à ocasião e as boas maneiras no trabalho de forma geral. No link http://www.sindsegsc.org.br/sala-de-imprensa/noticias/8351-portal-sindsegsc-entrevista-eliane-wamser-palestrante-do-pdes tem uma entrevista comigo, que você está convidado a ler para ter um contato mais próximo com minha opinião sobre a importância da etiqueta para executivos e executivas que querem ter suc

Qual é a formação do professor coordenador do curso de Secretariado??

Estudante de secretariado, você sabe qual é a área de formação do professor que coordena o curso de Secretariado na Instituição em que se você estuda? Trago aqui alguns elementos que podem fazer a diferença na formação de secretários executivos, para os quais todo estudante de secretariado deveria estar atento. As Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Secretariado Executivo instituídas através do Parecer 102/2004 e Resolução 3 de 23 de junho de 2005, da Câmara de Educação Superior, contemplam diretrizes para a orientação das Instituições de Ensino Superior IES) na formação de secretários: organização do curso, projeto político pedagógico, perfil desejado, competências e habilidades do formando, os conteúdos curriculares, a organização curricular, estágio, atividades complementares, entre outras. São aspectos da legislação para os quais a IES deve atentar quando organizar a formação de um profissional do secretariado, quer na modalidade tecnólogo, quer na moda